“Eu via, friamente, tudo de seu rosto, e seu corpo: seus cílios, a unha do dedão do pé, a finura das sobrancelhas, dos lábios, do brilho dos olhos. Certo grão de beleza, uma maneira de esticar os dedos ao fumar; eu estava fascinado – a fascinação não é outra coisa senão a extremidade do distanciamento – por essa espécie de figurinha colorida, esmaltada, vitrificada onde eu podia ler, sem nada entender, a causa do meu desejo."
Roland Barthes
ninguém há de julgar uma alma apaixonada...
ResponderExcluir"ninguem há de julgar uma alma apaixonada."
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