12 de jul. de 2010

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O medo do porvir me persegue. É doloroso. Crio fantasias, resistências, defesas... Todo meu ser se prepara para o trágico, para a pior de todas as circunstâncias. E a cada segundo, alguma coisa de ruim se aproxima. Tento esquecer, tento não dar bola, mas a cada segundo isso é maior e está mais perto. Me sinto acuada com algo que vai acontecer, havendo a certeza da minha imaginação. Isso vem de mim realmente? Sou eu que crio isso? Ou vem de alguma outra coisa que não sei explicar? Só sei que depois que vem, torna-se tão real, que eu não tenho mais como não acreditar. Entrego-me às minhas lágrimas, à angustia que se planta em meu peito, como se não houvesse mais nada a fazer, a não ser esperar aquilo que meu coração não quer...

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