7 de jul. de 2009

apenas uma borboleta...

Ontem assisti O Escafandro e Borboleta. E apesar de toda a minha sensibilidade (rs), não me emocionei durante o filme. Mas no final... caralho... era verdade, era tudo verdade... E isso foi um soco no estômago. Fiquei envergonhada, por reclamar tanto, de tanta besteira, de tantas dificuldades que eu mesmo invento... Não quero esquecer nunca a história de Jean Dominique Bauby.
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"O escafandro torna-se menos opressivo e o espírito pode vagabundear. como uma borboleta. Há tanta coisa a fazer. É possível elevar-me no espaço ou no tempo, partir a voar para a Terra do Fogo ou para a corte do rei Midas. É possível ir visitar a mulher amada, deslizar junto dela e acariciar o seu rosto, ainda adormecido. É possível construir castelos no ar, conquistar o Tosão de Ouro, descobrir a Atlântida, realizar os sonhos de criança e os sonhos de adulto."



ps.: jean-do morreu no dia do meu aniversário... no ano em que completei 19 anos.

Um comentário:

  1. Eu li o livro. Não vi o filme. è lindo sim. E serve para pensarmos e nos envergonharmos, de fato, por reclamarmos tanto do que (não) temos. E também serve pra perceber o quanto a vida é um lampejo de trovão, que passa rápido por nossos olhos, mas é capaz de o rastro de seus raios em nossos corações por todo sempre.

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