7 de abr. de 2009

... dos amores e das desilusões.

Quando eu era pequena ficava tentando imaginar como era que fazia pra que alguém que eu gostasse, gostasse de mim também. Porque ai eu teria um namorado. Só que todos os meninos que eu gostava nunca gostavam de mim, e os que gostavam de mim, um ou outro, eu não queria nem conta. Enfim, acabei dando o primeiro beijo num amigo, pra não fazer feio com o irmão dele, que era mais velho e tava pegando geral... e depois disso, meu primeiro namorado, que sabe-se lá porque quis ficar comigo, e por ser bonito e bom partido e tal eu acabei ficando-namorando, e dois meses depois terminei com o menino. Tadinho! Na época foi horrível! Porque eu não gostava dele mesmo. Ai veio o diabo que me apaixonei anos a fio. Namorou comigo sem gostar, me dava um corno desgraçado, e ainda engravidou e casou com uma menina sem nem ter terminado o namoro comigo com alguma palavra digna (e hoje ta aqui de volta com juras de amor eterno, só que pra mim figurinha repetida não completa álbum...). Daí foi uma sucessão de desencontros amorosos, até que, anos depois, me apaixonei à primeira vista por alguém que se apaixonou à primeira vista por mim. Foi um sonho completo. Até que um belo dia o principe virou sapo, e ouvi ele dizer que não queria mais isso (ou seja, eu) na vida dele. Um completo mau caráter. E ai os peguetes que não queriam compromisso, e a galinhagem básica e fútil. Então veio o cidadão que mudou completamente minha forma de ser, em apenas 4 meses, deixando marcas profundas. Porem é o único que guardo carinho e que não teria problema algum em ser meu amigo. Um bom amigo. Eis que surge a miséria da minha vida...e era assim que eu o chamava carinhosamente (já prevendo toda a minha desgraça amorosa). Quase me fez louca, sugou toda a minha energia, toda a minha alegria, e me largou seca ao vento. Como uma casca de banana podre, que se quer distancia, porque sabe que se pisar nela pode escorregar....
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[hoje, aos trinta e um anos, estou aqui, ao mesmo tempo, revendo meus paradigmas e alimentando uma paixão platônica e louca.]

2 comentários:

  1. Fico aqui me perguntando como ainda não tinha descoberto teu blog. Somos mui parecidas, com desencontros análogos e desilusões tão amargas quanto.
    Eu também me apaixonei por um homem que era noivo, mas, no meu caso, nós ficamos juntos durante 2 anos, até que ele me comunicou por msn que ia casar no dia seguinte.
    Foi o grande amor da minha vida e ainda o é, mas agora acabou. Tô tentando me reconstruir...
    Beijos



    PS. Virei seguidora...e fã!

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  2. Vamos partir para a estética: procuremos a beleza da vida e larguemos de mão a feiúra dos homens! bjo, Aline

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