30 de set. de 2009

eu voltei a ler o livrinho dos anjos. durante muito tempo ele enfeitou minha estante...tinha uma resistência muito grande em abri-lo. apesar do conforto que ele sempre me deu, me fazia lembrar sempre dela... de sua doçura. eu não tava preparada pra isso... afinal... eu tinha que manter a minha pose de mulher raivosa... e não podia dar o braço a torçer para ela, muito menos admitir que ela me trouxe algo de bom e que isso ficou em mim... o que posso perceber agora, realmente, que ainda me confundo com meus sentimenetos, mas há algo que havia deixado de lado a muito tempo e que não posso esquecer... isso agora grita em mim, evidenciando-se... tava relendo a pouco o primeiro post desse blog... que fala do anjo da serenidade [ http://livrodefrida.blogspot.com/2008/11/o-anjo-da-serenidade.html ]. Percebi o quanto aquelas palavras não fizream efeito para mim por um longo tempo... a loucura de tudo que havia na minha cabeça não me permitia enxergar nem a mim mesma. nem a essência doce a qual possuo. tenho me percebido muito mais agora. e é esse o momento que as coisas se recomeçam, que se reconhecem, agora que estou com o coração tranquilo. lembrei de natasha, quando interpretou meu mapa... disse que sempre que eu perder o foco das coisas as quais eu me comprometi em minha vida, o universo iria conspirar "contra" mim, e que eu demoraria a perceber que tudo acontece para que eu retome as a minha estrada original. eu sempre penso que tudo pra mim é muito dificil, mas na vedade é o camihno que escolho percorrer que me disvirtua dos meus objetivos maiores... aquele que tracei com deus, lá atrás. estou fazendo as pazes com ele agora. tentando resgatar o tempo que perdi com divagações mundanas, o tempo que perdi quando permaneci fora da minha rota. e é isso que procurarei resgatar após o término desse 'refazimento'... horas infindável, mas necessário. começo a perceber a grandeza da vida... o porquer de muitas coisas que não aceitava... minha avó me ensinou tantas coisas... me ensinou tanto tudo isso. minha raizes estão fincadas no chão. já cheguei até aqui. e continuarei andando sempre para frente, tentando não me perder, na minha estrada de tijolos amarelos.

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